Entrevista com Offal
1. Saudações
a todos do Offal! Gostaria de começar esta entrevista com um breve resumo sobre
a trajetória da banda e sobre suas últimas atividades.
André:
Olá, como vai? Bom, as atividades da banda tiveram início em 2002
quando ainda se chamava Orgy in Excrements, mas apenas em 2003, após algumas
mudanças de formação tivemos a formação propriamente dita do Offal. A banda
teve início apenas como um projeto entre amigos, um passa-tempo de final de
semana, onde nos reuníamos apenas para tocar alguns covers das antigas bandas
que sempre gostamos como Sodom, Destruction, Sarcófago, Death, Autopsy... Porém
com o passar do tempo surgiram algumas oportunidades interessantes como o
lançamento do primeiro CD e convites para tocar “ao vivo”, então o Offal
realmente passou a ter caráter de banda mesmo e não mais de um simples projeto.
Os objetivos sempre foram bastante simples, apenas fazer o que gostamos sem compromisso
algum, tocar o bom e velho Death Metal essencialmente com características da
velha-escola sempre tendo isso como uma grande homenagem, uma retribuição ao
que as velhas bandas do final dos anos 80 e inicio dos anos 90 fizeram e nos
deixaram como legado e manter esse velho espírito sempre vivo e presente!
Atualmente seguimos apenas divulgando os últimos materiais que foram lançados,
o novo CD e os splits.
2. Como
surgiram as oportunidades para os lançamentos do split com Decrepitaph e
Anatomia? Vocês preferem o material de vocês em LP/7"EP ou CD? Vocês estão
preparando algo novo para 2012, dado que o último lançamento foi de 2010?
André: Ambos os splits foram lançados no final de 2010 e ocorreram
naturalmente em decorrência do crescimento da exposição e aceitação da banda ao
redor do mundo. Nossa porcentagem de cópias já se esgotaram a um bom tempo,
porém ambos ainda encontram-se disponíveis e podem ser adquiridos através dos
selos que os lançaram, NO POSERS PLEASE (Noruega) e GRIND BLOCK RECORDS (Itália).
Esses materiais são bastante importantes para nós pelo fato de termos
conseguido lançar o Offal em diferentes formatos, principalmente o vinil que
realmente sempre foi e sempre será um grande atrativo para os fãs de Death
Metal, pois creio que existe um certo romantismo, há a história do formato
clássico por trás disso tudo e isso é realmente muito especial! As músicas
presentes nestes lançamentos são inéditas e da mesma sessão de gravação do
Macabre Rampages... ou seja, mais Death Metal da velha escola, pútrido e
grotesco! Sim, sim... temos recebido alguns convites para novos lançamentos,
alguns são bastante interessantes. Estamos trabalhando em algumas músicas novas
e acredito que esse ano ainda devemos ter algumas novidades quanto a novos
lançamentos.
Tersis: Penso que o CD “Macabre Rampages and Splatter Savages” é um
dos mais importantes materiais na discografia do Offal. As músicas foram
compostas, desenvolvidas e aprimoradas sem pressão de datas ou coisas do tipo,
portanto pudemos buscar o detalhamento que buscávamos desde o início.
Interessante citar as conexões conceituais exploradas no material, começando
pela capa e seguindo por toda a estrutura do disco, desde as músicas,
introduções, letras e material gráfico em geral. Os lançamentos em vinil foram
muito importantes por tudo aquilo que o André já disse, mas para mim são
músicas realmente especiais que ficaram de fora do disco, apesar de terem sido
gravadas na mesma seção. Sempre que possível ouço esses LPs em casa...
3. Uma
coisa que gosto muito no som de vocês é o clima sinistro que emana das músicas,
assim como todas boas bandas de death metal, como Autopsy, Incantation, Death,
por exemplo. Sempre achei esse feeling mais interessante que a supervalorização
da técnica e velocidade... e de certa forma o Offal está muito bem equilibrado
nestes dois quesitos. Dentro da atual cena, isso os torna únicos em minha
opinião, e acredito que os fãs da banda também apreciem isso. Conte-nos sobre seus gostos musicais e
inspirações para composição. Existe alguma banda que quando vocês ouviram pela
primeira vez bateu aquele pensamento "quero aprender a tocar e fazer um
som assim!"?
Tersis: Obrigado pelos elogios! Para criar esse clima, é preciso
realmente gostar de Death Metal. Todos somos fanáticos pelo gênero, além de
sermos grandes fãs de filmes de horror e cinema trash. Ao meu ver, a soma
desses elementos faz com que haja um reflexo natural na composição. Comecei a
ouvir esse som nos anos noventa, inicialmente com bandas mais acessíveis como
Sepultura (old), Slayer, etc. Conforme o tempo foi passando, fui descobrindo
outras linhas, cada vez mais extremas. Lembro de ter explorado no gênero bandas
como Death, Deicide, Gorefest, Napalm Death e tantas outras, mas todas elas
enquanto estavam em seu auge (hoje considerados discos clássicos). A partir
desta base, comecei a buscar outras referências, mais underground e algumas bem
desconhecidas. Posso dizer que assim como você, prefiro esse feeling,
infelizmente raro de se encontrar hoje em dia. Mas ainda busco muita coisa, tentando
sempre resgatar materiais de bandas antigas.
4. André
Luiz, você sempre esteve presente de forma marcante na cena goregrind com seus
insanos berros no Lymphatic Phlegm. Digamos que de certa forma por ser uma
banda de estúdio o LP nunca se preocupou em realizar shows (certo?). E agora,
com o Offal, como se sente subindo ao palco para vomitar sangue ao vivo? Como
foram os shows de vocês até hoje?
André: Bom, tocar “ao vivo” com o Offal
sempre foi um fato raro, pois sempre tivemos muitos problemas quanto à
disponibilidade de tocar, quando acontecem procuramos fazer as coisas de forma
com que possamos passar o que sentimos e o que o Offal pretende, principalmente
no sentido do resgate do Death Metal do final dos anos 80 e início dos anos 90,
apenas isso! Não somos precursores de nada, não queremos criar nada, fazemos
apenas uma homenagem a tudo aquilo que faz parte de nossas vidas desde nossa
adolescência! A energia contida nisto tudo é muito grande e a resposta do
pessoal nas apresentações é muito positiva, então não há como não dar certo,
energia e diversão do começo ao fim! A partir do momento em que as pessoas se
identificam com alguma coisa, elas também querem mostrar o que sentem nesse sentido
e então as coisas acontecem de forma ainda mais forte, é a união de dois
sentimentos que se exacerbam, que se tornam explícitos naquele momento, uma
troca positiva que leva a um resultado bastante interessante, acho que é isso
que ocorre quando tocamos!
5. Aproveitando
o assunto, como você compararia o processo de composição do Offal com o
Lymphatic Phlegm? Alguma diferença? Em termos técnicos, alguma banda exige mais
de você? A experiência anterior com o Lymphatic Phlegm certamente contribui em
algum aspecto.
André: São processos completamente
diferentes, não há absolutamente nada a ver um com o outro, inclusive não gosto
de fazer comparações, pois são coisas bastante distintas! Quanto á exigência,
ambas se assemelham em todos os aspectos e a experiência com o LP me ajudou
bastante quanto a questão de estúdio, pois fica bem mais fácil saber como
proceder em uma gravação, por exemplo, já contando com experiências anteriores.
6.Introduções
retiradas de filmes de horror são com certeza uma característica de muitas
bandas de death/gore/grind, basta lembrar de Impetigo, Mortician e etc. Enfim,
achei curioso vocês listarem de qual filme foram retiradas as introduções, pois dos álbuns do
Impetigo/Mortician que tenho, nenhum cita. Por um lado acho que perde o
mistério, pois como fã de filmes de horror sempre achei interessante aquela
sensação de descobrir de qual filme é a intro. Por outro lado, isso nos revela
quais são seus filmes favoritos e nos permite descobrir novos filmes. Tem
alguma coisa a ver com direitos autorais, ou foi uma escolha de vocês? Comente
a respeito.
André: Então... exatamente
pelo fato de levar anos tentando descobrir de quais filmes foram retiradas as
intros que as grandes bandas usaram em seus discos que tive a idéia de
mencionar no nosso encarte de quais filmes, citando ano e diretores, as intros
foram retiradas. Acho que o pessoal gostou da idéia, pois recebemos diversos
comentários positivos sobre esse item. Apesar de que os filmes escolhidos por
nós para o último álbum não serem tão obscuros e de difícil acesso, foi
interessante especificar a origem das introduções, ainda mais para leigos ou
pessoas que não conhecem filmes do gênero de forma geral.
7. O que
você diria da cena de gore/grind de hoje em dia? Eu gosto bastante do estilo há
um bom tempo, entretanto percebo que está cada vez mais dificil de achar bandas
que fazem uma música boa, com personalidade e estilo. A grande maioria é muito
vazia, querendo ser a mais porca, ou a mais barulhenta, ou apenas arte gráfica
com sangue e putaria. De certa forma, isso é meio parecido com a
supervalorização que muitas bandinhas dão a questão do visual dentro do black
metal, por exemplo. Felizmente temos muitas bandas nacionais boas, seguindo a
estrada há um bom tempo ou começando agora com sangue fresco (Flesh Grinder,
Lymphatic Phlegm, Gore, Sarcastic, Expurgo, Expose Your Hate, I Shit on Your
Face e etc).
André: “Cena gore/grind”? Isso não
existe já faz muito tempo, no Brasil é claro! Enquanto no exterior o pessoal
realmente age de forma conjunta, como uma cena mesmo, apoiando selos e bandas,
adquirindo material original, indo a shows e etc… aqui tudo continua a mesma m…
de sempre ou pelo menos a mesma m… de bastante tempo atrás! São cada vez mais
raros os consumidores de material original, os blogs de download de material se
proliferam dia-a-dia, os eventos do gênero raramente conseguem levar 100
pagantes e normalmente os organizadores ficam com os prejuízos (Eu e o Tersis podemos
afirmar com o evento The Matter Of Splatter)… a triste realidade é essa! Hoje é
realmente muito difícil falar em “cena”, pelo menos para mim ela não existe e duvido
que alguém prove o contrário! Bandas e pessoas vêm e vão e o tempo sempre se
encarrega de mostrar quem é quem, apesar de termos uma série de bandas legais
que estão fazendo bastante barulho hoje em dia, pra mim as últimas grandes
bandas de gore/grind de VERDADE que surgiram e que infelizmente já acabaram
foram o NEURO-VISCERAL EXHUMATION/SP e o FECULENT GORETOMB/CE, outras vêm bem
atrás! No Death Metal nacional atualmente gosto muito do HEADHUNTER D.C (Sem
comentários!), ESCARNIUM/BA, MASS EXECUTION/ES, THE BLACK COFFINS/SP e a melhor
de todas: INFAMOUS GLORY/SP.
Tersis: Sobre a questão de apoio e a
“cena”, temos observado que lá fora ainda há valorização do material original,
tanto é que a maior parte dos discos que lançamos foi enviada para o exterior.
Talvez o poder aquisitivo seja maior em países mais desenvolvidos, porém bandas
undergrounds e selos independentes normalmente tem materiais com baixo custo.
Acredito que o público mais jovem já nasceu numa geração onde a música “é
gratuita” e pode-se encontrar qualquer coisa para fazer download na internet.
Admito sentir muita falta das lojas que tínhamos na cidade, além de toda aquela
expectativa quando descobríamos que uma banda iria lançar material novo.
Fazíamos encomenda de CDs sem nunca ter ouvido nem uma prévia e aguardávamos
dois, três ou até seis meses para receber o material. Toda essa magia está se
perdendo pelo imediatismo que a ansiedade de informação trás. Ainda hoje sigo
esse ritual: compro discos em diversos formatos e aguardo o recebimento para
poder ouvir em casa com calma, observando todos os detalhes como a arte,
informações e letras.
8. Sei
que vocês cultuam bandas antigas de death metal como o Autopsy. O que vocês
acharam do retorno da banda e do seu novo álbum? Para mim, foi fantástico ouvir
um material novo, e sobretudo de altíssima qualidade...os caras não perderam o
feeling, continua macabro como sempre. Algum outro lançamento Death Metal de
banda (nova ou antiga) chamou a atenção de vocês recentemente?
André: Genial! Eu sou
suspeito para falar, pois eles são minha banda de Death Metal favorita de todos
os tempos, então... Particularmente eu estava receoso com a volta deles, pois
esses retornos geralmente são trágicos e frustram grande parte dos fans, mas
felizmente eles ainda continuam geniais como sempre e o MACABRE ETERNAL é um
grande álbum, longe dos clássicos como o MENTAL FUNERAL, por exemplo, mas ainda
um excelente disco! Putz meu, os suécos continuam reinando como sempre, GRAVE,
UNLEASHED, DISMEMBER (Que infelizmente acabou!), os novos materiais do ASPHYX e
CIANIDE são muito fodaaa, das bandas digamos “mais recentes”, algumas já não
tão recentes temos o DECREPITAPH, MAUSOLEUM, NECROWRETCH, MAIM, BASTARD PRIEST,
UNDERGANG, FUNEBRARUM, MORBUS CHRON, DEAD CONGREGATION, GRAVE MIASMA, STENCH OF
DECAY, CRUCIAMENTUM, DISMA, porraaaaa só banda foda!
Tersis: Eu gostei bastante
do “Macabre Eternal”. Eu já tinha gostado do “The Tomb Within” e não sabia se
eles lançariam um bom álbum, mas realmente superaram o EP. Na verdade, também
sou fã da banda. Conheço pessoas que não gostam de discos como o “Shitfun”...
talvez a atmosfera seja um pouco diferente pois marca aquela transição para o
Abscess, enfim... Realmente os materiais novos não tem a mesma magia de
antigamente (acredito ser quase impossível conseguir reproduzir isso hoje em
dia), porém são ótimos discos. Devo admitir que parei um pouco no tempo e
alguns lançamentos de bandas velhas eu mal tenho acompanhado. Recentemente
tentei ouvir o novo do Cannibal Corpse e realmente não desceu... em compensação
gostei muito do “Deathhammer” do Asphyx. O Disma também está excelente (já era
de se esperar, tendo o Craig Pillard na banda...
9. Recentemente
algumas bandas tem misturado o death metal com doom, não que isso seja inédito,
algumas bandas antigas tinham essa característica. Entretanto, bandas como
Hooded Menace e Acid Witch por exemplo, o fazem de forma bem diferente no meu
ponto de vista. O que você acha deste tipo de som? Musicalmente, você acha
positivo esse tipo de abordagem "experimental",
"diferente"? Você citaria alguma outra aberração experimental
interessante dentro do grind/gore?
André: Não creio que as
bandas que você citou sejam diferentes de outras bandas que já faziam esse tipo
de som no passado, bandas como EVOKEN, DISEMBOLWELMENT, WINTER... foram ícones
do Death/Doom, o que essas bandas mais recentes estão fazendo atualmente é
resgatar esse tipo de sonoridade com características peculiares de cada um, mas
não que isso seja algo experimental ou inovador, enfim... Sim, eu gosto muito
desse gênero e em especial as bandas que abordam temáticas “horror” como as que
você citou, por exemplo! Ambas são grandes bandas que possuem um conceito muito
grande atualmente e que fizeram com que o gênero voltasse a estar em evidência
novamente!
Tersis: Além dessas, lembrei
de Paradise Lost, Amorphis e tantas outras que iniciaram fazendo um Death Metal
com passagens lentas, mesmo que tendo alguns elementos diferentes do
tradicional. Outra grande banda a ser lembrada: Incantation... que abusava de
passagens cadenciadas e com um clima único. Clássico! Sobre essa linha mais
atual, se o ato de “experimentar” for algo consciente e o resultado ficar harmônico,
não vejo problema. O Nocturnus, por exemplo, ainda no início dos 90s arriscou
colocar teclados em suas músicas e posso dizer que o “The Key” é um grande
álbum. A busca da identidade é algo complicado: às vezes a banda quer se
destacar por fazer algo diferente, mas nem sempre essa experimentação
representa algo positivo.
10.
Como
surgiu a idéia do videoclipe "Trial of the Undead"? Como foi a repercussão
e a elaboração do vídeo? Afinal, quem foi convidado para ser zumbi? A banda
pretende lançar mais videos, dada a facilidade de divulgação via YouTube? Algum
video compilado de cenas de filmes, talvez?
Tersis:
Recebemos o convite de uma amiga de longa data para produzir um vídeo-clipe
para o curso de web design de uma faculdade de Curitiba. Eles queriam produzir
o material focado em cinema trash e terror em geral, especialmente zumbis. Foi
então que aceitamos a proposta de produção e oferecemos a faixa “Trial of the
Undead“. Apesar da equipe ter apenas uma semana para organizar e produzir todo
o material para as gravações, conseguimos o apoio de várias pessoas. Ao final
tínhamos tudo organizado: roteiro, make-up, câmera, transporte, equipamentos de
som, alimentação, locais para filmar, etc…
André: A
repercussão não poderia ter sido melhor: o vídeo irá completar dois anos agora
em abril, obtivemos quase 7000 visualizações, na verdade não esperávamos fazer
nem a metade disso! O convite do pessoal que atuou como zumbi no clip foi
bastante fácil, a produção publicou uma nota na comunidade ZOMBIE WALK CURITIBA
explicando sobre a produção e de um dia para o outro já tínhamos dezenas de
interessados em participar e aí o pessoal da produção se encarregou de fazer a
seleção! Sim, ainda queremos lançar um novo vídeo, porém ainda não temos planos
ou idéias de como ele será, qual música será usada, enfim... mas há sim essa
idéia até mesmo pela resposta que tivemos com o primeiro! A principio não
deverá contar com cenas de filmes, queremos fazer algo próprio novamente! Para
mais informações sobre a produção de nosso clipe e para ver o resultado final,
basta acessar o hot site: http://www.trialoftheundead.com/.
11. Sempre
pergunto a bandas de death/gore/grind sobre seus filmes preferidos. Dessa vez,
gostaria de perguntar sobre o que vocês gostam de ler. Livros, quadrinhos,
contos de horror? Algum autor preferido? Talvez algo mais voltado para a realidade,
histórico? André Luiz, livros de anatomia e patologia, não contam!
André: Cara, meus últimos seis anos na
universidade e o interesse por pesquisa científica fizeram com que eu me
mantivesse totalmente afastado de qualquer coisa que não fosse relacionada ao
universo acadêmico, provas, trabalhos, seminários... realmente não tenho lido
nada diferente ou relacionado aos itens que você mencionou!
Tersis: Também ando um pouco afastado
por causa das atividades profissionais e acadêmicas. O tempo livre tenho
dedicado para ouvir os discos que tenho recebido e de vez em quando para rever
alguns filmes clássicos de horror (como aqueles que usamos de referências em
nossas composições). Recentemente também andei lendo alguns livros sobre o
metal e subgêneros extremos em geral.
12.
Bom
para finalizar gostaria de saber a opinião de vocês sobre os seguintes tópicos:
André:
- Lucio Fulci: Gênio.
FULCI LIVES! Terror italiano é o que há!
-
Repulsion: HORRIFIEDDDDDDD!
- George A. Romero: Apesar da recente
banalização dos filmes de zumbi, Romero sempre será sempre o grande responsável
pelos filmes do gênero, seus filmes são verdadeiros clássicos!
- Cannibal Corpse: Gosto bastante até o
THE BLEEDING, depois quase não ouvi mais nada, mas me disseram que os discos
novos são chatos pra caraleooo!
- Zé do Caixão: A lenda viva do cinema
de baixo-orçamento nacional! Fazer o que ele fez e na época em que ele fez, com
os “recursos” que ele tinha, ou seja... genial! Devemos ter uma música com uma
letra sobre algum filme dele em algum material futuro!
- Troma: Porra, muito foda! Lloyd
Kaufman esteve por aqui recentemente! O vingador tóxico é meu super-herói favorito!
- Porno grind/Porno gore: Gosto muito,
sempre gostei! Eu e o Tersis temos um projeto chamado CREAMPIE, logo vocês devem ouvir falar dele! Estamos com dois
materiais em produção que logo devem ser lançados no México e EUA, além de
outros itens que estão em pauta para serem produzidos, mas nosso problema é
tempo! Temos uma música no Tributo CD ao C.B.T. também, confiram!
Tersis:
- Lucio Fulci: ”Offal
praise Italian cin”
-
Repulsion: Sim, Horrified é um clássico absoluto!
- George A. Romero: Gosto dos filmes
antigos.
- Cannibal Corpse: Foi uma das
primeiras bandas de Death Metal que ouvi, junto com todas aquelas citadas
anteriormente. A estética visual que ela
foi realmente um destaque para mim. Até hoje lembro da primeira vez que peguei
o “Tomb of the Mutilated” em CD... Acho perfeito até o “The Bleeding”, mas
ainda gosto do “Vile” e do “Gallery of Suicide”. A partir dos anos 2000, a
banda perdeu o sentido para mim. Esse último disco, “Torture”, é realmente uma
tortura de se ouvir. Se eles tivessem parado de lançar material ainda naquela
época e apenas fizessem shows...
- Zé do Caixão: Você, você e todos você!
- Troma: “Toxic Avenger” é o maior de
todos, mas “Tromeu e Julieta” também é um clássico.
- Porno grind/Porno gore: O André disse
tudo!